segunda-feira, 22 de novembro de 2010

A cibercultura e o acesso a formação stricto sensu

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Fazendo uma reflexao a cerca da educação contracenando com a tecnologia, começo a pensar na difuculdade e na demora que era iniciar e/ou concluir uma formação strictu sensu, no passado.É claro e evidente que o avanço da tecnologia, acredito, que seja o maior causador da linha tênue entre a graduação e a pós strictu sensu, na contemporaneidade.Por exemplo, hoje, comumente encontramos pessoas que nem conseguem “respirar” ao fim de uma gradução e logo estão  no mestrado e quando menos se espera, no doutorado.Coisas que a alguns anos atrás nao encontrávamos tão facilmente.Acredito que tudo  isso tem sido possíbilitado por cuasa do que Pierri (1999) chama de “mutações do saber”, os sistemas de educação estão sofrendo hoje novas obrigações de quantidade, diversidade e velocidade de evolução dos saberes. Mas e aquela história do absoleto?.Qual o tempo que  está sendo dado para um armazanamento maior destas informações, do conhecimento etc. como outrora ocorria? Na cibercultura podemos encontrar grande parte da resposta de como se dá o armazenamento destas informações recebidas hoje e muitas vezes  renovadas no próximo dia.Pode parecer exagero, mas acredito que é desta forma que está acontecendo.Por que eu passaria horas armazenando informações, com  era dos hipertextos, micro-memórias e outros. Para Pierre (1999) o que deve ser aprendido não pode mais ser planejado, nem precisamente definido de maneira antecipada. Há controvérsias  a respeito deste não planejamento, pois entendo que a nova era educacional nao precisa eliminar em sua totalidade às práticas  anteriores. Todavia, acredito que é possível  um ponto de equílibrio entre os tempos modernos e o de outrora. Afinal, parte do conhecimento, principalmente ciêntifico que adquirimos ao longo da vida, apesar de seus pontos conflitante que, diga-se de passagem, nao cabem mais no mundo moderno contemporâneo, teve seu lugar.No entanto, a modernidade está aí.Nao podemos fechar os olhos para isso e, a educação brasileira precisa encontrar ponto de equilibrio entre a velharia educacional e a cibercultura, se é que ele existe.
Fabiana Campos

Referencia:


Leitura básica 2: LÉVY, Pierre. Cibercultura. São Paulo: Ed. 34, 1999. Cap 10

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